O casal de 50 Tons de Cinza foi escolhido... e vai começar tudo de novo!
Charlie Hunnam e Dakota Johnson. O astro de Círculo de Fogo e a filha de Don Johnson e Melanie Griffith serão Christian Grey e Anastasia Steele na versão para cinema do fenômeno literário (de vendas, não em qualidade) 50 Tons de Cinza, que chega aos cinemas em agosto do ano que vem. E basicamente essa é a informação pertinente em relação ao filme, que a Universal manteve por mais de um ano em desenvolvimento e agora começa a soltar as informações a conta-gotas.
Paciência, afinal, é o nome do jogo.
Porque, quer a gente goste ou não, este será o casal mais dissecado do planeta até a adaptação do novelão pornô chique da escritora E. L. James chegar aos cinemas. Fato número um: 50 Tons de Cinza foi gerado como uma fan fiction de Crepúsculo, escrita por uma jovem senhora (gostou da sutileza) que queria ver o vampiro Edward Cullen chegar logo às vias de fato com a apática Bella. Fato número dois: assim como o zunzunzun em torno da "Saga" de Stephenie Meyer, fãs de todo o globo estarão de olho no movimento de Hunnam e Dakota, que estão destinados a estampar capas de revista, páginas de tablóides, noticiários sobre celebridades etc. Tudo, claro, é publicidade grátis para alimentar a máquina 50 Tons de Cinza. E tudo, claro também, uma aposta que não tem como prever o resultado.
Mas tem como estudar os jogadores.
Charlie Hunnam é inglês, tem 33 anos e fez pontas em Cold Mountain e Filhos da Esperança antes de abraçar a série Sons of Anarchy. Este ano foi alçado à posição de protagonista na fantasia épica (bela definição, emprestei pela net) Círculo de Fogo, pilotando os robôs gigantes que descem o cacete nos monstros abissais sob o comando de Guillermo del Toro. Ah, para alegria das fãs, é divorciado. Não que essas mesmas fãs deem a mínima: o que importa é que se ele tem corpo definido em academia e sorriso de 1 milhão de dólares (aí, moças, vocês decidem).
Dakota Johnson (o dedo corre para escrever "Fanning", hábitos…) tem 24 aninhos e vem da realeza fílmica ianque: é fruto do casamento de Don Johnson e Melanie Griffith, estreou ao lado da mãe e dirigida pelo padrasto Antonio Banderas em Loucos do Alabama (de 1999) e deu as caras, já crescidinha, em A Rede Social (não lembro dela) e em Anjos da Lei (também não lembro dela). Mas ela é linda e, honestamente, pouco importa se ela é uma atriz decente ou só um rostinho bonito: funcionou para Kristen Stewart em Crepúsculo, e a moça basicamente manteve uma única expressão facial por cinco filmes.
Não se espante, portanto, se o casal do filme se tornar um casal na vida real, já que isso sempre alimenta o bafafá. É importante lembrar que o fato de 50 Tons de Cinza ser um fenómeno literário não significa que a química e as sensações sejam reproduzidas na telona (muitas leitoras da trilogia de E.L. James preferem devorar seus livros sozinhas e discretamente, o que não é exatamente a tradução de uma sala de cinema). Seguindo a cola de Crepúsculo, muita coisa morreu na praia. Os Instrumentos Mortais não deu certo. Dezesseis Luas não deu certo. A Hospedeira não deu certo. Jogos Vorazes deu super certo. Não existe fórmula: existe curiosidade, vouyerismo, a coçadinha na cabeça de ver como a diretora Sam Taylor-Johnson vai levar as situações das páginas para o rala rala entre os dois protagonistas. Pode ser uma tremenda bobagem. Mas o povo quer saber.
Leia a matéria que o UOL fez do anúncio oficial aqui.
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