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Nerdovski: Divergente é uma bagunça de produção pobre – e que deu certo

Roberto Sadovski

22/04/2014 20h34

Crepúsculo, Jogos Vorazes, Dezesseis Luas, Os Instrumentos Mortais… e, agora, Divergente. Em comum, todos são filmes adaptados da literatura para "jovens adultos". Protagonizados por adolescentes que se sentem deslocadas até entre seus pares. Que precisam encontrar seu lugar no mundo ao mesmo tempo em que enfrentam o ataque dos hormônios descontrolados. Seja na fantasia, no terror ou na ficção científica, fazer um paralelo das turbulências externas (sociedades distópicas, heranças sobrenaturais, poderes descontrolados) com as inquietacões típicas da adolescência sempre é prato cheio para boas histórias. Pena que, tirando raríssimas exceções, a regra são filmes pobres e bagunçados – que, vez por outra, tornam-se um sucesso acachapante, como eu comento no Nerdovski da semana. A lição? Não duvide do poder das fãs!

 

Sobre o autor

Roberto Sadovski é jornalista e crítico de cinema. Por mais de uma década, comandou a revista sobre cinema "SET". Colaborou com a revista inglesa "Empire", além das nacionais "Playboy", "GQ", "Monet", "VIP", "BillBoard", "Lola" e "Contigo". Também dirigiu a redação da revista "Sexy" e escreveu o eBook "Cem Filmes Para Ver e Rever... Sempre".

Sobre o blog

Cinema, entretenimento, cultura pop e bom humor dão o tom deste blog, que traz lançamentos, entrevistas e notícias sob um ponto de vista muito particular.