Vamos ser honestos: dos trailers do Super Bowl, só valeu a pena esperar por Piratas e Guardiões
Todo ano é assim. Chega o dia do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano na gringa, e os estúdios correm para encaixar trailers de seus filmes no intervalo da partida. Ao custo de milhões, já que é o anúncio mais caro da TV da Trumplândia. E teve o novo Transformers (mais do mesmo), teve um teaser de Logan (bonitão, mas já vimos a mesma coisa nos trailers anteriores), teve alguns segundos do segundo (!) John Wick, teve os absurdos de Velozes & Furiosos 8. Tudo bacana, tudo trafegando no mesmo feijão com arroz. Exceto por, vá lá, dois deles.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (estreia em 25 de maio) chega chutando a porta. O primeiro teaser havia apresentado Javier Barden como o bandidão da vez, um pirata morto vivo em busca de Jack Sparrow – ele quer vingança, mas o título é auto explicativo. Os diretores Joachim Rønning e Espen Sandberg (A Aventura de Kon Tiki) não parecem ter hesitado quanto a escala da coisa toda, e o novo Piratas parece ser mais sólido que o quarto filme, Navegando em Águas Misteriosas, que eu forço a memória e não consigo lembrar de nenhuma cena de impacto. A Vingança de Salazar é a chance de Depp voltar ao topo (seu último filme realmente digno de nota foi Rango, lançado há seis anos) e de a Disney somar mais um bilhão aos cofres. Não será difícil – e ter Johnny Cash na trilha do teaser não atrapalha. Dá uma espiada.
Mas o filé mesmo parece ser Guardiões da Galáxia Vol. 2 (estreia em 27 de abril), que traz o bando de arruaceiros estelares em uma nova aventura em que tudo parece superlativo, ao mesmo tempo em que mantém o mesmo charme anárquico. O primeiro fiz colocou o diretor James Gunn no primeiro time, fez de Chris Pratt um astro, revelou Dave Bautista e mostrou que a Marvel é capaz de transformar até seus personagens mais obscuros em ouro. No caso do Vol. 2, "mais do mesmo" é uma vantagem enorme, e Gunn parece investir ainda mais no humor e na interação entre os personagens. "O primeiro filme era sobre como esses caras que não tinham nada em comum podiam se unir contra uma ameaça comum", disse o diretor em dezembro, quando passou pelo Brasil. "O segundo é sobre como ser uma família, como lidar com os defeitos de cada um quando todos se conhecem e convivem melhor." Confira.
Todos os trailers do Super Bowl, por sinal, podem ser vistos neste link aqui. Pula lá, volta aqui e diz, qual deles te deixou mais empolgado?
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