Nerdovski: Sin City, cenários digitais e um pouco de mais do mesmo
Sin City: A Dama Fatal chega aos cinemas com atraso. Atraso mesmo. Foram nove anos entre o novo filme e a aventura original, em que Robert Rodriguez adaptou a série de quadrinhos super estilizada de Frank Miller – que entrou na brincadeira como co-diretor. Nesse meio tempo, Miller provocou, sugeriu a publicação de novas tramas neo noir na fictícia Basin City e ficou na promessa. A Dama Fatal continua com o mesmo visual lindão, auxiliado pela óbvia evolução da tecnologia em criar cenários digitais, mas deixa uma sensação de mais do mesmo. Não ajuda, claro, as novas tramas criadas por Miller para emoldurar o plot principal serem tão fracas. Sin City no cinema deixa claro o quanto as histórias tecidas por Miller são ralas, que funcionam no papel por sua inovação narrativa, mas no cinema perdem um naco de seu punch. Mas, hey, Eva Green bate um bolão.
Usar cenários digitais em profusão não foi um artificio iniciado em Sin City. Antes do filme de Rodriguez, o cinema já havia flertado com a ideia, mais por uma necessidade artística do que econômica. Em Nerdovski, mostro os filmes que surgiram antes do thriller em preto e branco baseado no gibi de Miller – como Capitão Sky e o Mundo do Amanhã, primeira superprodução ianque com atores contracenando em um mundo de CGI. O próprio Frank Miller teve sua chance de se aventurar sozinho como diretor em um filme super estilizado, baseado num clássico dos quadrinhos e filmado em cenários digitais. Mas quando menos a gente lembrar de The Spirit, melhor…
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