Nerdovski: vida e obra se confundem na carreira de Angelina Jolie
Já entrevistei Angelina Jolie meia dúzia de vezes. Além de atriz talentosa, ela tem um senso de humor mordaz, é atenciosa e gente boa. Mas ainda não se encontrou como diretora. Entendo a paixão que leva a atriz (e vários de seus pares) a se colocar atrás das câmeras para contar uma história. É uma necessidade de controle, assim como a vontade de expandir sua visão como artista. Ben Affleck se deu bem, assim como Mel Gibson, Jodie Foster, Clint Eastwood e dezenas de outros. Mas Angelina ainda não encontrou seu pé. Invencível foi anunciado com toda a pompa de um filme "importante", aquele que colocaria a atriz em pé de igualdade com seus colegas que fizeram a transição com sucesso. Não foi desta vez. A biografia do atleta olímpico Louis Zamperini, capturado pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial e submetido a provações duríssimas por dois anos, é material para elevar a temperatura no cinema, para emocionar, indignar e inspirar. Mesmo assim, Angelina não foi além da sacarina, nunca pontuando os grandes momentos da vida de Zamperini com o peso que merecia. Arrastado, piegas e sem o menor impacto dramático e emocional, Invencível é uma grande furada. Mas faz parte da construção da carreira de Angelina Jolie, o que eu dou uma espiada em Nerdovski.
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