Vingadores, Solo, Cruise: O que o SuperBowl adianta sobre o cinemão 2018
Entra ano, sai ano, o Super Bowl, final do futebol americano, torna-se parada obrigatória de fãs do cinemão (e, mais recentemente, da TV classuda do novo século). Este ano não foi diferente e, entre uma e outra jogada, e o show do intervalo (cortesia de Justin Timberlake), pudemos dar uma espiada em prévias de filmes que chegam logo logo aos cinemas. Entre bons, maus e surpresas, foi mais ou menos assim.
MISSÃO: IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT
Faltando corridos três meses para sua estreia, eis que Han Solo: Uma História Star Wars ganha primeiro teaser (o trailer aterrissa hoje!), imagens, tudo. Confesso que não colocava fé que, depois de tanta confusão de bastidores – em especial a troca dos diretores originais, Phil Lord e Chris Miller, pelo experiente Ron Howard –, o filme mantivesse sua data de lançamento. Mas Howard é um capitão experiente, e pelo visto arrumou o curso do filme, deixando-o mais alinhado com a visão da LucasFilm para este conto sobre a juventude de Han Solo. Como "juventude" é a palavra-chave aqui, Harrison Ford não dá as caras, com o jovem contrabandista defendido por Alden Ehrenheich. E dá-lhe imagens lndonas de um Destroyer Estelar do Império entre uma tempestade, da Millenium Falcon em seu auge, de Lando Calrissian (Donald Glover), Tobias Beckett (Woody Harrelson), Qi'Ra (Emilia Clarke) e Chewbacca, abraçando o novo amigo. Status aqui: oficialmente empolgado! Mas, peralá…. "Han" Solo? Precisava mastigar?
OPERAÇÃO RED SPARROW
Jennifer Lawrence faz a jovem Viúva Negra uma bailarina russa que, após um acidente a deixar de fora dos palcos, é forçada a entrar num mundo de espionagem a serviço da Pátria Mãe. O diretor Francis Lawrence (que dirigiu a atriz em três Jogos Vorazes) sabe montar um bom filme de ação e tem um bom material no livro de Jason Matthews. O autor, afinal, é um ex-agente da CIA que, depois de três décadas a serviço da Agência, transformou suas experiências em leitura ligeira e se tornou best seller. Lawrence (a atriz, não o diretor) pode, com Operação Red Sparrow, ganhar mais uma série de sucesso. O livro original já expandiu-se em uma trilogia: Palácio da Traição foi lançado ano passado, com O Candidato do Kremlin chegando às lojas no próximo dia 13. O filme parece genérico, mas divertido. Natasha Romanoff estaria orgulhosa.
UM LUGAR SILENCIOSO
John Krasinski provou ser muito mais que o bom moço de The Office, versão USA. Ele abraçou diversos gêneros no cinema, equilibra bem projetos bem humorados com filmes mais intensos, e agora parece estar se deixando mais confortável também atrás das câmeras. Este Um Lugar Silencioso parece um filme de terror irresistível: num futuro bem próximo, algo causou um apocalipse no planeta. Criaturas que parecem atraídas pelo som, e que agora perseguem uma família em busca da sobrevivência – o próprio Krasinski e sua parceira na vida real, Emily Blunt, dividindo a cena juntos pela primeira vez. Se as peças se encaixarem como o teaser sugere, podemos estar testemunhando o nascimento de um novo diretor bacana. Nada mal!
ARRANHA-CÉU: CORAGEM SEM LIMITE
Dwayne Johnson entrega mais um filme de ação acelerado e honesto, mas o plot é mais complicado do que parece. Ele é Will Ford, veterano de guerra, antigo líder de negociação de reféns do FBI, que agora ganha a vida inspecionando a segurança de arranha-céus. Na China, trabalhando no prédio mais alto do planeta, ele vê o edifício em chamas, é acusado de sabotagem e, ao mesmo tempo que foge de seus algozes, precisa limpar seu nome e salvar sua família, presa nos andares mais altos. Ah, e ele não tem uma perna! Eu vou facilitar e definir como "um Duro de Matar em um edifício em chamas e ainda mais alto". Ah, escondidinha como a mulher de Johnson encontramos Neve Campbell, que fez uma geração inteira suspirar em Pânico. Bem vinda de volta!
THE CLOVERFIELD PARADOX
O terceiro filme com o selo Cloverfield – que nos deu Cloverfield: Monstro e Rua Cloverfield, 10 – foi rodado com todo aquele segredo típico das produções de J.J. Abrams com o nome God's Particle, algo como "partícula divina". Isso quase dois anos atrás. Daí a coisa ficou estranha. A Paramount aparentemente estava em negociacões com o Netflix para repassar os direitos do filme. Um trailer foi anunciado para o Super Bowl. O título foi revelado como sendo The Cloverfield Paradox. E foi lançado no Netflix, inteirinho, logo após o fim do jogo. Ou seja: duas horas entre o primeiro teaser e a entrega para o mundo – pode conferir agora, por sinal. Isso que eu chamo de eficiência!
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